Conheça os seis livros dessa edição
Dezembro/2025
Sodomita, publicado pela Companhia das Letras, é um romance de Alexandre Vidal Porto que revisita com sensibilidade e ironia temas como moralidade, desejo e hipocrisia social. A obra acompanha a trajetória de um personagem cuja vida é marcada pela tensão entre identidade, repressão e liberdade, explorando o impacto das convenções sociais sobre o corpo e o afeto. Com uma prosa elegante e contundente, Vidal Porto constrói uma narrativa que desafia tabus e reflete sobre o preconceito e a busca por autenticidade.
Janeiro/2026
O livro Dedo no Cru y Gritaria, de Mercedes Sonsa, foi publicado pela editora Editora Urutau.
Na obra, a autora reúne contos que experimentam entre rupturas e alianças, diluindo os limites entre gêneros literários, ao mesmo tempo em que exploram corpos, desejos e formas de existência fora das normas.
Fevereiro/2026
O livro A palavra que resta, de Stênio Gardel, foi publicado pela editora Companhia das Letras.
Nesse romance de estreia, a narrativa acompanha Raimundo Gaudêncio, um homem analfabeto do sertão nordestino que, aos 71 anos, decide aprender a ler e escrever para decifrar uma carta deixada por seu antigo amor, que há mais de cinco décadas ficou guardada, intacta, no bolso dele.
O livro Amora, da autora Natália Borges Polesso, foi publicado pela editora Editora Dublinense.
Trata-se de uma coletânea de contos que explora com sensibilidade e potência o universo dos afetos entre mulheres — desejos, encontros, desencontros e a construção de identidade — combinando ternura e urgência narrativa.
Março/2026
O livro Neca: Romance em Bajubá, de Amara Moira, foi publicado pela editora Companhia das Letras.
Nesta obra, a autora narra em linguagem pajubá — uma forma de expressão da comunidade travesti — a trajetória de uma profissional do sexo que reencontra um amor do passado enquanto relembra as vivências na rua e na Europa.
Abril/2026
O livro Cinema Orly, de Luís Capucho, foi publicado pela editora Editora Carambaia.
Nesta obra de autoficção transgressora, o autor reúne memórias de suas frequências ao cinema pornográfico “Orly”, nos anos 1990, no centro do Rio de Janeiro — um espaço de desejo, anonimato e encontro entre homens e travestis — e reflete sobre corpo, sexualidade e marginalidade.